A Coluna “Vamos falar de plástico?”, assinada pela Thays Baraldi | Coordenadora Técnica, está no ar e o tema abordado é: Outubro Rosa 

Você já ouviu falar do Outubro Rosa? Este movimento, conhecido mundialmente, é dedicado à conscientização sobre a prevenção do câncer de mama e do colo do útero.

O câncer de mama é uma das principais doenças que afetam mulheres em todo o mundo. Estima-se que até 2025, 73.610 novos casos sejam diagnosticados no Brasil, resultando em uma taxa alarmante de 66,54 casos para cada 100 mil mulheres. Infelizmente, a doença é responsável por aproximadamente 18 mil óbitos anualmente no país, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Além disso, 70% dos casos ocorrem nas regiões Sul e Sudeste, destacando a necessidade urgente de conscientização e prevenção nessas áreas.

Nos casos de câncer de mama, o tratamento pode envolver radioterapia, mas em algumas situações, é necessária a mastectomia. Esses procedimentos têm um impacto significativo na autoestima das mulheres, e o uso de materiais plásticos pode ser um aliado na recuperação do orgulho feminino.

A reconstrução mamária pode ser realizada com próteses de silicone, que oferecem facilidade de troca, ou com cápsulas de poliuretano, que aderem mais fortemente ao tecido mamário. A escolha deve sempre ser feita em conjunto com o médico.

Outro efeito colateral da radioterapia é a queda de cabelo. Para essas pacientes, as perucas, tanto naturais quanto sintéticas, são uma opção. No mercado, as perucas sintéticas são frequentemente fabricadas com plásticos como o poliéster, poliamida e resinas acrílicas. Esses materiais variam desde os de aspecto artificial até opções que se aproximam bastante do natural, com diferentes variações de cor e brilho, tornando-se grandes aliadas para aquelas que desejam utilizá-las.

Nesta edição, refletimos sobre como os materiais plásticos podem servir como apoio emocional para pacientes em tratamento de câncer.

Cuidar de si é um ato de amor! A prevenção salva vidas.